Após greve, SIMPERE cobra gestão municipal por descontos em contracheques dos professores 2n353h
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“Prefeitura agiu com autoritarismo ao descontar os dias parados”, acusa o sindicato
junho 12, 2025 - 6:01 pm

Foto: Filipe Gondim/Simpere
Após uma greve que durou 14 dias, o Sindicato das Professoras e Professores da Rede Municipal do Recife (SIMPERE) voltou a se queixar de decisões da gestão da capital pernambucana. Isso porque, devido à paralização, foram impostos descontos nos contracheques dos professores que participaram do ato.
De acordo com informações do sindicato, após cobranças da categoria, 70% do valor descontado foi devolvido. Apesar do retorno, a entidade garante que continuará pressionando a prefeitura do Recife para a obtenção do valor integral de desconto.
“A prefeitura agiu com autoritarismo ao descontar os dias parados, ignorando que a greve é um instrumento legal da classe trabalhadora. A devolução parcial não repara o dano nem a tentativa de enfraquecer um movimento legítimo. Exigimos respeito à nossa luta”, afirmou Jaqueline Dornelas, diretora do SIMPERE.
PL do reajuste 6e715d
Na última segunda-feira (10), sindicalistas estiveram com a Secretaria de Educação, onde puderam debater sobre a temática e cobrar o envio, à Câmara Municipal, do Projeto de Lei (PL) que formaliza o reajuste acordado com a categoria. Além disso, outro tópico abordado durante a reunião foi a reposição das aulas perdidas, que acontecerão conforme o funcionamento de cada unidade de ensino.
“Queremos garantir que o que foi acordado com a categoria seja cumprido na íntegra. E isso inclui, também, que as escolas tenham liberdade para organizar a reposição das aulas de acordo com suas realidades. Seguiremos firmes na cobrança por respeito e pela valorização da nossa profissão”, destacou Anna Davi, também diretora do sindicato.